Trabalhar em casa, e agora? Dicas para se adaptar!
- Eva Samara Coppini
- 10 de jul. de 2020
- 7 min de leitura
Atualizado: 11 de jul. de 2020
Apesar de ser o sonho de muitas pessoas e um assunto muito comentado nos últimos tempos, trabalhar em casa em funções que eram exercidas apenas dentro das empresas até então era algo muito fora de cogitação aqui no Brasil.
Por existir uma cultura de trabalho presencial em nosso país, que é alimentada pela falsa crença de falta de credibilidade e confiança no trabalho "home office" muitas empresas ainda não haviam adotado essa modalidade de emprego.
Entretanto, com o surgimento da pandemia pelo Coronavírus, um marco histórico nos acometeu e as empresas que estão conseguindo se manter no mínimo estáveis nesse período foram obrigadas a repensar as formas de exercer algumas de suas atividades, bem como redefinir as funções de seus colaboradores, suas contratações e, inclusive os meios de supervisionarem suas equipes à distância.
Mas então, como podemos nos adaptar diante desse cenário? Como escolher o profissional ideal para trabalhar em casa com comprometimento, eficiência, eficácia, gerando iguais ou melhores resultados?
É o que veremos à seguir:

Primeiramente precisamos entender que as pessoas (e empresas) que se adaptam mais facilmente às mudanças e que têm uma visão estratégica já vinham se preparando e estão a muitos passos adiante das que permanecem resistindo e insistindo em não tirar proveito das ideias de inovação oriundas das crises.
Afinal, um produto ou serviço deve ser considerado defasado antes de ser, de fato, defasado. E isso vale também para quem faz a gestão de uma equipe comercial por exemplo, que gera resultados através de metas e provisionamento de vendas, algo que seria notado através de muita pressão e supervisão constantes, geralmente "olho no olho".
Todavia, as transformações são cada vez mais rápidas e com menor duração, as metodologias de liderança se baseiam em um sistema de menos hierarquia de cargos e mais autonomia dos membros de uma equipe, tornando bem vindas novas formas de executar um trabalho bem feito ao explorar melhor as habilidades de cada indivíduo e conduzindo à capacitação e melhoria dos aspectos menos favoráveis.
Ou seja: em um mundo totalmente digital e veloz ao considerar as tendências, o acesso às informações necessárias para desenvolvimento pessoal e corporativo devem seguir portanto o mesmo ritmo.
Tendo consciência disso, criei algumas dicas para que as empresas e seus colaboradores possam aderir para se adaptar ao trabalho em casa:
Dica número 1: Avalie se a função pode ser exercida à distância
Nem todas as funções podem ser realizadas em casa. Geralmente os setores que permitem executar atividades no escritório da empresa são os que mais podem se adequar ao trabalho remoto, como por exemplo: Vendas, Marketing & Mídias, Atendimento ao Cliente, Telemarketing, Assistência Administrativa, alguns Projetos, Recursos Humanos, Treinamento e Desenvolvimento, Mentoria, Palestras, Apresentações, Terapias, Tecnologia e Informação e outras do gênero. Ainda assim, algumas vezes podem ser necessárias algumas reuniões periódicas presenciais.
Porém, uma empresa que possui uma linha de produção por exemplo, maquinários, galpões e grandes quantidades de colaboradores operacionais, serviços e produtos que exigem supervisão presencial constante para averiguação da qualidade e do andamento correto dos processos podem precisar do contato direto de quem orienta e certifica essas tarefas mesmo que sejam das áreas de escritório.
Dessa forma, a questão mais importante a ser considerada é a relevância do contato presencial entre um setor e outro e se esse contato já existia antes de adotar novas medidas e meios de trabalhar remotamente. Caso haja uma dependência desnecessária que pôde ser verificada durante a pandemia, nada impede de viabilizar uma proposta que seja positiva para ambas as partes se houver aprovação da maioria.
Dica número 2: Verifique se o colaborador aprova trabalhar em casa
Às vezes o ideal de um empreendedor é proporcionar Qualidade de Vida ao seu funcionário acreditando que, para isso, esse funcionário possa se sentir melhor em um ambiente familiar, com comodidade, sem deslocamentos, com ganhos em tempo e mais autonomia.
Mas a verdade é que apesar de ser algo positivo para muitos, para outros seria uma negação.
Os motivos podem ser os mais diversos desde falta de estrutura, ambiente inadequado e com ruídos, falta de privacidade por morar com muitas pessoas, falta de compreensão, apoio e consentimento no ambiente familiar, necessidade de ter contato com outras pessoas, dificuldade de manter uma rotina regrada quando não há necessidade de "bater o cartão de ponto", acomodamento, tendência à procrastinação e outras razões que podem ou não influenciar a decisão do seu funcionário em trabalhar remotamente de forma definitiva.
Caso sua empresa identifique que aderir ao trabalho remoto não dependa única e exclusivamente do desejo do seu colaborador e, sim, por uma série de questões pessoais que podem ser alteradas se esse profissional tiver o apoio da empresa para viabilizar esse desejo, um acordo poderá ser feito como por exemplo, capacitação em trabalho remoto, fornecimento de estrutura como o empréstimo devidamente formalizado para uso profissional exclusivo como equipamentos, notebook, aparelho celular com plano de telefonia, cadeiras, head set, auxílio financeiro para pagamento de plano de internet e alimentação e demais recursos que podem facilitar, ampliar os resultados e superar as expectativas profissionais para ambas as partes, algo que somente um funcionário motivado e valorizado pode proporcionar à qualquer empresa.
Dica número 3: Certifique-se de que o colaborador tem o perfil ideal para trabalhar em casa
Feitas as recomendações anteriores e obtendo a aprovação do seu colaborador para trabalhar remotamente em tempo integral ou parcial, é essencial se certificar se mesmo com todos os requisitos que descrevemos acima, o profissional tenha o perfil comportamental para trabalho remoto como disciplina, organização, autonomia, adequação emocional, gestão dos resultados, adaptação à supervisão externa, comunicação assertiva e feedback contínuo, cumprimento do horário de trabalho caso seja CLT ou dos prazos dos projetos ou horas caso seja freelancer, domínio das plataformas digitais e, principalmente se tem foco e valorização da experiência do consumidor final.
Inspecionadas todas essas características, tanto o profissional quanto a empresa precisarão de atualização constante das metodologias, ferramentas e plataformas para trabalho remoto, utilizando para isso, a capacitação através de treinamento e desenvolvimento específico para trabalhar remotamente com qualidade.
À partir disso, todo trabalho se tornará mais produtivo e satisfatório.
Dica número 4: Entenda as vantagens e desvantagens do trabalho remoto para a empresa e o profissional
Quando falamos de trabalho "home office", é necessário estratégia e planejamento e todos os pontos devem ser analisados ao optar por um emprego que ainda é um pouco fora do convencional, apesar de estar crescente.
Vamos entender quais são as vantagens e desvantagens do emprego remoto para a empresa e para o profissional?
Vantagens:
Mesmo que a empresa mantenha o empregado contratado formalmente via CLT, é possível alterar o cargo para trabalhador remoto e, com isso, reduzir custos com deslocamentos, refeições que o funcionário faria se estivesse em ambiente externo, além da economia gerada com energia elétrica e água, desgaste de equipamentos, estrutura e materiais como papéis e artigos de escritório, de higiene, limpeza e manutenção e outros custos específicos que vão de encontro ao ramo da empresa e o que a mesma proporciona dentro do ambiente como refeitório no local, uniformes, vales refeição e outros.
Ao aderir pela contratação através de profissionais autônomos, esses custos podem ser ainda mais reduzidos já que profissionais autônomos dependem dos próprios resultados e cumprimento contratual para gerar renda. Além do mais, esses profissionais geralmente utilizam seus próprios equipamentos e materiais e não utilizam outros benefícios como plano de saúde, odontológico e demais adicionais.
Multiplicando o custo individual pelo número de colaboradores de uma equipe de determinado setor, a economia pode ser extremamente vantajosa para uma empresa que tenha por exemplo um grande número de profissionais de vendas, telemarketing, atendimento ao público, etc.
A dispersão da atenção pode ser evitada ao delegar o trabalho em casa, desde que seja feito e/ou acompanhado por outros profissionais qualificados, responsáveis e de confiança, que podem ser pré selecionados pelo setor de Rh interno ou através da contratação de Serviços de Recrutamento e Seleção e Serviços de Supervisão Externa. Isso garantirá sucesso na escolha de pessoas que atendam todos os critérios essenciais para executar as tarefas de modo que atendam às expectativas da empresa.
A gestão do tempo é otimizada, já que existem ferramentas como plataformas e sistemas de T.I. que podem auxiliar o gestor no acompanhamento das tarefas a serem cumpridas contribuindo com o foco, já que geralmente há muita dispersão da atenção em um local com muitas pessoas.
Para o profissional essa vantagem pode ser vista como um meio de se manter trabalhando em momentos desafiadores ao considerar uma das maiores crises financeiras mundiais, além de ter mais tempo para realizar outras tarefas que usariam o período do trajeto de ida e volta, qualidade de vida por não precisar se deslocar e enfrentar congestionamento, enchentes, transporte público e aglomerações gerando inclusive proteção contra o Coronavírus e outras exposições, até mesmo ao stress que é ocasionado ao dormir menos, atrasos, se alimentar inadequadamente e com pressa para cumprir horário, custos com roupas adequadas para trabalhar e outros.
Além do mais, alguém que se sinta bem trabalhando em ambiente doméstico não trocará facilmente o certo pelo duvidoso, gerando valor para a empresa e motivação para o colaborador.
Desvantagens:
Agora que conhecemos diversas vantagens para a empresa e para o profissional em trabalhar remotamente, podemos destacar também algumas desvantagens:
Como mencionamos anteriormente, é essencial conhecer o perfil do profissional e da empresa antes de considerar a possibilidade de delegar tarefas para um profissional remoto. Falamos também da importância da adaptação para se adequar às novas tendências e necessidades do mercado à partir desse momento, que podem ser cruciais para entender que, na realidade, as desvantagens estão intrinsecamente atreladas ao perfil comportamental da empresa e do funcionário, pois algumas pessoas realmente não compactuam com esse meio de trabalho.
Portanto, podemos ressaltar algumas desvantagens das quais já falamos em relação ao comportamento do profissional remoto como falta de organização, isolamento, acúmulo de tarefas por não ter apoio no ambiente familiar, aumento dos gastos domésticos ou redução do salário ou ganhos apenas por resultados gerados e isenção de alguns dos benefícios.
Porém, todas essas desvantagens podem ser transformadas com Capacitação para Trabalho Remoto com Qualidade onde cada profissional e empresa terão a oportunidade de aprender Gestão do Tempo e Planejamento, Técnicas de Organização, Supervisão Eficaz de Trabalho Remoto, Plataformas Digitais de Processos, Comunicação Assertiva e outros.
Agora é só avaliar se trabalhar em casa serve para você e sua empresa!
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